sábado, 6 de janeiro de 2018

O voo

Em novembro, fiz uma viagem a Foz do Iguaçu (assunto para um próximo post), com direito a uma conexão em Congonhas. Admito que tenho um pouco de medo de voar, sempre fico tensa, ansiosa, com dor de barriga e até mesmo sem fome. E detesto, principalmente, voar na chuva, por algo chamado: TURBULÊNCIA! Quando entro no avião, penso em todas as séries, filmes e vídeos de YouTube, que tenha quedas de avião, começando pelo filme Premonição.
Após esperar pelo meu voo por cinco horas, pude refletir um muito (e mais um pouco) e percebi que não tenho medo de voar ou morrer (caso o avião caia), tenho medo de ir embora e não fazer tudo que tenho vontade e planejado.
Planejo muitas coisas a longo prazo e faço listas, com metas, para manter o hábito e porque gosto, sempre aproveitando o momento, o agora, mas quando entro no avião, penso nas pessoas que amo e o quanto falo pouco isso para elas, o quanto ainda quero estudar, aprender, crescer, a viver, a conquistar, a família que quero construir, as viagens que ainda quero e vou fazer. Morrer não faz parte dos planos, pelo menos não agora. E refletir sobre isso me faz pensar ainda mais sobre: aproveite o agora, mesmo com um futuro inteiro planejado, porque o medo não é de morrer. É de deixar tudo o que amo para trás e perceber que poderia ter feito mais. Muito mais.

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