quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Coisas de Academia

Post de academia!!!!!!!!!!!
Não, não é dica fitness, sobre brigadeiro de Whey ou como fazer um bolo de batata doce. Estou bem longe de ser musa fitness ou panicat, mas quem sabe um dia chego lá! 
Deixando claro que estou aqui não para criticar nada relacionado a isso, mas apenas expor minhas ideias e coisas que vejo a minha volta, dentro da academia. Algumas acho engraçadas, outras estranhas e muitas eu olho e penso: "Que porra é essa!? O.o"


- Pessoas que passam maquiagem pra malhar. 


Vamos deixar claro do que estou falando: uma coisa é a pessoa de manhã se maquiar pra ir ao trabalho e chegar maquiada. Outra é a pessoa chegar na academia sem maquiagem, trocar de roupa e se maquiar pra malhar. Não é passar o básico, é se maquiar mesmo, com direito a sombra, rímel e delineador.
Sinceramente, comigo isso não daria certo. Porque nem pra suar como uma menina eu sei. Transpiro muito e, se eu passar maquiagem pesada, no fim do treino vou estar parecendo o Coringa.

- Homens que não malham pernas. 


Entendo totalmente que a natureza masculina, na academia, é voltada pros membros superiores. Assim como pras mulheres são os membros inferiores, na sua grande maioria. A mulherada não gosta de malhar braço, mas tem algumas que incluem na série, porque sabe que é necessário (eu, por exemplo, sou uma dessas). Mas os rapazes vem exagerando com o "Malhar perna é coisa de viado" ou "Não gosto de malhar perna". 
Amores, não é sobre gostar ou não gostar, ser coisa de viado ou não. É sobre ficar estranho.
Vocês ficam parecendo um sorvete casquinha ou o Sr Incrível. A mulherada pode achar bonito os braços grandes, barriga tanquinho, mas tenha certeza de uma coisa: elas vão reparar nas suas pernas. E pior: comentar com as amigas. Sabe o que penso quando vejo uma pessoa muito grande em cima, com as pernas muito finas: "Como as pernas conseguem suportar tanto peso, sem quebrar?"

- Roupas mega coloridas. 


Queria saber quem foi o gênio que pensou que todo mundo que vai a academia, gosta de vestir uma bermuda azul, com uma camisa rosa fluorescente e um tênis "laranja cheguei"? Pode malhar sim, sem parecer um ponto de referência no meio da musculação. 
Já percebeu a dificuldade de conseguir comprar um tênis pra malhar ou correr? São sempre uma mistura de cores tão psicodélicas, que a pessoa que o inventou, provavelmente, se inspirou no Windows Media Player. 
E quando você consegue, finalmente, achar um tênis com uma cor discreta, não tem o seu número. 

- Pessoas que pagam e não vão. 


Chegam super empolgadas, começam fazendo mil coisas, mas passou uma semana e você não o (a) vê mais, Depois de um mês a pessoa retorna , paga e continua não indo. ¬¬
Acho que a crise só está na minha casa. Se está sobrando, sinta-se a vontade pra depositar na minha conta bancária. 

- Homens que malham gemendo. 


Vamos a cena: o rapaz vai pro aparelho, coloca um peso um pouco acima do que ele aguenta, são 15 repetições, quando o cara chega no 10,ele não está aguentando mais o peso, então começa a fazer um som alto, como: uhhhhh (faz força), uhhhhhhh (faz força), uhhhhhh (faz força).
Meninos, só tenho uma coisa a dizer sobre isso: para. É feio. É vergonhoso. Não dá pra te defender. 
Todos a sua volta, por mais que não queiram, ficam constrangidos. Não sei explicar o motivo. Apenas pare. 

- Ocupar o aparelho para conversar. 


Fazer amizades é sempre bom. Num ambiente como academia, que você tem várias coisas sobre o que falar, é normal passar muito tempo conversando. Porém, o que não consigo entender, por que tem que fazer isso, sentada no aparelho? Mesmo que você tenha tempo pra malhar com calma, muitas pessoas não tem. Algumas malham num intervalo entre fim de trabalho e antes de começar a faculdade. Outras na hora do almoço. Outras de manhã, antes de ir pro trabalho. 
Então saiba, conversar não é proibido, mas não faça isso no aparelho e se uma pessoa pedir pra usar o aparelho, ceda e reveze com a (o) mesmo (a). 


E pra finalizar: se você se acha um (a) frango (a), magricelo (a) e que não chama atenção, se prepare que vou dar uma dica. 
Usa um aparelho que precise colocar anilhas e quando você for descansar entre uma série ou outra, derrube tudo no chão. Irá fazer um barulho muito alto, estridente e será impossível, não chamar atenção da academia inteira! 


Beijooooooos! 












segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Sobre o ENEM

Sim, eu fui fazer aquela prova. Longa, sinistra e cansativa. Aquela prova é tão do capeta que nem os irmãos Winchester conseguem exorcizar. Nem com muito sal, nem com muito latim. 
Hoje, estou aqui pra falar sobre a prova, sobre coisas que acontecem todo ano e principalmente, por que essa prova é tão grande. 

No primeiro dia: você sai de lá como se tivesse saído de uma guerra. Grandes textos, dos quais muitas vezes, precisa reler, porque simplesmente não entendeu. 
No segundo dia: tem uma hora a mais de prova mais a redação. 
Quando você sai de lá, está igual a um zumbi, andando devagar, sem saber quem é, de onde é, qual é o seu nome.A única coisa de que você tem certeza é pra onde quer ir: casa! 

Eu sou do tempo que não existia ENEM.
Você tinha quatro opções de faculdades públicas: UERJ, UFRJ, UFRRJ e UFF. Cada instituição, tinha duas provas (a primeira e segunda fase). Você estudava muito e fazia todas elas. Quem passou, passou. Quem não passou, tentava no ano seguinte. 
Até que inventaram esse ENEM. Ele no início era maravilhoso, porque ele era uma prova normal, com o intuito de somar pontos pra te ajudar a entrar em alguma faculdade. 
Eram 60 questões, redação e você só fazia num domingo, as 13 horas. Normal. Nada demais. 

Mas apareceu alguém e teve a grande ideia de colocar o ENEM como a prova principal de todas as instituições (menos a UERJ, que ainda não adotou o ENEM e nem o SISU).
Então, inventaram o SISU para unificar e o ENEM  como prova principal pra todas elas. Aí eles tiveram mais uma brilhante ideia: que 60 questões, mais redação, num único dia estava muito fácil e qualquer um poderia entrar. Por que não fazer 180 questões e a redação? Mas tudo isso em um dia, os alunos iam perder suas cabeças: "Arranquem as cabeças, arranquem as cabeças." 
Foi aí que perdemos nosso final de semana. Afinal, ninguém faz nada no final de semana mesmo, a não ser ficar em casa comendo gordice e assistindo Netflix. 


Coisas que acontecem todo ano:

-  Pessoas atrasadas.

Como todo ano as pessoas conseguem chegar atrasadas? Seria pra aparecer na tv? Assim, a prova ela é no horário da tarde, pro pessoal que mora na roça no Norte e Nordeste do país, consigam chegar a tempo pra prova. 
Uma vez, vi uma reportagem na tv, sobre uma menina que morava no Acre e ela ia fazer a prova. Ela pegou uma charrete, pra chegar até um rio, de lá pegou uma canoa, pra chegar na outra margem e depois andou por 8 km, pra chegar na escola e estava na porta às 10 horas da manhã. Ou seja, ainda ficou esperando por 3 horas. A MENINA PEGOU UMA CANOA E ANDOU POR 8 KM!!!!!! 
Aí vem uma menina, toda maquiada, arrumada que sai meio dia de casa, chega atrasada e ainda diz que a culpa foi do trânsito. SAI CEDO DE CASA! 

Não sabe onde é a prova? Procura no mapa. 
Ainda assim não sabe onde é? Tira um dia pra conhecer o caminho. 
No dia acorde cedo, se arrume e saia nem que seja 4 horas antes. Melhor esperar o portão abrir do que correr, vendo ele fechar. 
Não tem desculpa, até porque se fosse um show do seu cantor favorito, você estaria acampando na fila. 


- Lanches gigantescos. 

Eu entendo mesmo a necessidade de levar lanche,até porque a prova é longa e você precisa de uma distração, mas o que as pessoas fazem é um absurdo. Vai de piquenique a distribuição de São Cosme e Damião. 
Teve uma menina que entrou na sala com uma sacola de supermercado. Somos instruídos a deixar o lanche ao lado da cadeira, fora do saco. A menina tirou três pacotes de biscoito, dois sacos de jujubas, uma de delicado, duas barrinhas de chocolates, cinco saquinhos de amendoim, uma água, coca cola em lata, um guaraviton e um suco (sempre bom ter o que escolher).
Meu bem, isso é a prova do ENEM. Não o The Walking Dead. Não precisa pegar seu estoque de comida, pós apocalíptico. Amanhã ainda vai ter humanidade e, caso não tenha, você não irá precisar fazer o segundo dia da prova.   
Estou pensando seriamente em levar no próximo ano um lanche do McDonald's . 


Parte positiva da prova: O tema da redação. Amei. lindo demais. Tive tanta coisa pra falar, que pela primeira vez, não precisei aumentar a letra e nem contar linhas. 


















quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Nova Corrida - Run The Night

Então, já haviam me avisado: " Correu uma vez, não para mais. Vicia." 
E é verdade. Já saí de lá com vontade de me inscrever em outra. Olhei alguns sites, algumas corridas e me inscrevi em uma pra novembro. Já estou treinando e querendo que chegue logo.


Observação: ser viciada em corrida é a mesma coisa que ser viciada em tattoo. Você sai de uma corrida querendo saber quando é a próxima e dependendo da corrida ou tattoo, algumas são baratas outras não! 





segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Corrida Feminina McDonald's 5K - M5K

Ontem foi o dia da minha corrida de 5 km. E hoje estou vindo aqui pra dizer como foi esse grande evento na minha vida. Mas antes vou explicar como começou o amor pela corrida. 


COMO TUDO COMEÇOU

Eu trabalho numa academia. Malho e faz parte da minha série ter parte aeróbica. Sempre quis correr como aquele pessoal da antiga, mas nunca tive muito fôlego.
Comecei caminhando rápido, mas nunca corri. Até que um dia eu conheci um aluno, Tom Moza. Corredor, participa de várias competições e me perguntou porque eu não corria. Expliquei o porquê e no dia seguinte ele me mandou um esquema pra iniciantes e começar correr as poucos. Se chamava "Correr 5km em 8 semanas." Fiz feliz da vida, duas semanas, até que na terceira dizia: "corrida leve 5 min; 5 min de corrida leve / 5 de trote alternando 6 x", mas eu não consegui correr leve nem dois minutos. Na esteira também não. Desisti e foquei na musculação. 
Até que uma amiga minha, Juliana Martins, um mês depois da minha desistência, disse que eu deveria continuar tentando, mesmo com trote ou caminhada rápida. Então, voltei. Só caminhada rápida. 
Um professor do trabalho, Álvaro Pinhal, resolveu gravar um vídeo enquanto eu caminhava na esteira, então eu disse que iria correr pra gravar o vídeo. Durou certa de 40 segundos e quando acabou o vídeo, continuei correndo até ver o quanto eu aguentava e veio a surpresa: corri por 10 minutos seguidos sem cansar. Fiquei feliz e passei a correr todo dia na mesma velocidade, até que consegui correr 25 minutos seguidos, que foram 3,5 km. 
Uma aluna, Simone Leandro, que também corre e participa de competições, me incentivou a correr e a me inscrever numa corrida, sem pressão apenas pra tentar. Foi o que eu fiz.

SOBRE A CORRIDA 

Começou as 7 da manhã, logo acordei as 5. 
Foram 6 mil inscritas. 
Por ter uma corrida no Aterro, peguei trânsito em pleno domingo e cheguei bem em cima da hora (já cheguei aquecida).

Observação: muita gente foi pro evento tirar foto, dizer que foi e CAMINHAR. Não ligo pra que caminhe, contanto que não atrapalhe quem quer correr, que era o meu caso. Escolha um lado e ande.

Do Copacabana Palace até o Forte, eram 2,5 km e levei de boa, mas a volta foi um pouco mais cansativa. Consegui correr até o km 4 e depois caminhei rápido por 500m e voltei a correr. Consegui terminar a corrida: cansada, com sede, suada, feliz, satisfeita e querendo saber quando correria a próxima. Meu tempo não foi dos melhores, mas o que importa é que eu consegui finalizar a primeira corrida de muitas. 


Véspera da corrida, com o kit. 
Logo depois de acabar a corrida. 

Encontrando as alunas da academia, Simone (de boné) e Raquel.






Medalha linda e xodó!